A morte é vista por muitos como um fim. O término de uma viagem. A inexistência da existência.
Mas esta abordagem é apenas válida a partir da nossa dualidade. Só pode ser desenhada pelo ego que ilude e divide a existência de um todo. Porque só a partir da perspectiva da unicidade se pode alcançar o verdadeiro significado da morte como uma passagem, um contínuo de uma existência maior que aquela experienciada pelo ego.
Morrer não é deixar de existir. É o passar de um testemunho, uma etapa de um ciclo maior que a compreensão racional do ego jamais conseguirá alcançar. E o ego agarra-se a essa fútil e pequena dualidade, tão insignificante no seu ser, ignorando a virtude da plenitude da simples e profunda essência do todo.