Talvez num processo de venda ou de liderança...
Numa certa investigação, os cientistas pretendiam averiguar até que ponto um cão conseguia efectivamente fazer contas matemáticas simples, como somar 3 e 2 ou subtrair 4 de 8. O que acontecia era que o dito cão ladrava o número de vezes correspondentes à resposta certa, sem que ninguém percebesse como, concretamente, o cão apurava a resposta.
Seria um cão cognitivamente desenvolvido?
A investigação apurou que a dona do cão emitia, inconscientemente, sinais muito subtis, que o cão identificava como indicação para ladrar. Os sinais eram tão ténues que nem ela nem ninguém da investigação tinha conseguido identifica-los, até reverem várias vezes e em câmara lenta as gravações dos testes.
Moral da história: nós comunicamos de formas muito subtis, a partir do nosso inconsciente, aquilo que estamos a sentir.
Em que é que isto é importante na tua comunicação? Já reparaste como por vezes, quando mudas para um assunto que acreditas ser sensível para a outra pessoa, ela repentinamente se fecha à tua comunicação mesmo antes de entrares no assunto? Talvez estejas a comunicar de forma tão subtil que, conscientemente, nem tu nem a outra pessoa o perceba... mas que a um nível inconsciente algo na outra pessoa desperta a necessidade súbita de defesa. |