Enquanto relaxas agora, permite que o teu inconsciente te consciencialize de que a tua inconsciência está consciente da tua inconsciência... e está tudo bem!
Na vida pessoal ou profissional, há algo de fundamental para o sucesso:
> conhecer-se a si próprio! As empresas de maior sucesso sabem exactamente o que são, quais os seus valores, a sua missão e a direcção que querem seguir. E vivem, diariamente, através das suas mensagens e das suas ações, todos esses princípios. O sucesso acontece não por magia ou sorte, como parece ser o caso tantas vezes, mas sim como uma consequência natural desse alinhamento entre a sua essência, as suas resoluções e as ações no terreno, refrescando frequentemente todo o ciclo com vista à sua evolução. Tudo isto só pode ser possível com o envolvimento de toda a organização, desde a gestão à operação, contagiando dessa forma os clientes e fornecedores. Não é assim de estranhar que, nos casos individuais, a nível pessoal ou profissional, os mesmos princípios se apliquem: - Se não sabes porque vais, será que estás a realizar os teus interesses? - Se não sabes para onde vais, como sabes que lá chegaste? William Ury, no seu discurso no TEDxMidwest em Outubro de 2010, partilhou uma história muito interessante e que passo a seguir.
Quantas problemas na tua vida passam pelos 17 camelos, sem qualquer solução viável aparente? Afasta-te do problema, observa-o de longe, e encontra o 18º camelo que tornará tudo mais simples e objectivo. Boa semana! Curiosidades:
Existem outras histórias semelhantes baseadas em dois livros:
O que fazes hoje, amanhã e depois... só fará sentido se estiver alinhado com a tua intenção, os teus valores e o teu propósito. Entendamos aqui como "propósito" aquilo que sentes que deves cumprir, que te satisfaz num sentido mais profundo do teu ser, o que te realiza, considerando que não ter um propósito pode ser, em si, o propósito.
A este alinhamento se chama de fluidez. E a fluidez gera energia e bem estar. Não será necessariamente fácil. Será fluído e natural. Qualquer outra coisa vai ser... uma luta constante e extremamente desgastante! Extenuante, por vezes. Qualquer escolha que faças, fluidez ou luta, será, certamente, o teu caminho para o teu crescimento pessoal. Que faças bom uso da tua escolha. (re-edição de uma partilha de 2 de Abril de 2015) ser Sabes aquele pensamento recorrente que tens e sobre o qual te preocupas? Aquele pensamento sobre o qual geras sentimentos que te trazem para baixo, que te bloqueiam, que te impedem de dar aquele passo e de sentires e viveres aquilo que queres viver?
Os pensamentos são como um rio. Eles fluem, e fluem de muitas formas e intensidades. Por vezes os rios passam tranquilamente, noutras apressadamente. Umas vezes os rios são revoltos e noutros apaziguadores. Por vezes os rios transmitem-nos tristeza ou insegurança e noutros alegria ou confiança. Debruçares-te continuamente sobre o mesmo pensamento é como construíres uma barragem no rio. Ele deixa de fluir, as águas acumulam-se e ficam estagnadas, com todos os inconvenientes que isso cria. A tensão aumenta, as energias negativas acumulam-se e... Deixa fluir! A riqueza da tua vida encontra-se na fluidez e na diversidade dos teus pensamentos. Aquilo que podes criar com eles pode ser algo que te traga amargura ou felicidade, e tu podes escolher sobre que pensamentos crias o que crias. Por isso, escolhe aqueles que te trazem felicidade. Nutre essa fluidez de pensamentos, observa com curiosidade essa fluidez de pensamentos, agradece pela sua riqueza e diversidade. São que são, e enquanto que uns podem ser estranhos e outros divertidos, alguns podem ser misteriosos ou ser até mesmo muito interessantes. E só os descobres se permitires que eles fluam livremente. Os pensamentos vêm e vão e podem estar de muitas formas diferentes. Se é importante agarrares algum pensamento durante um determinado período de tempo, que sejam aqueles que te tragam benefícios e aprendizagens para cresceres e evoluíres. Deixa fluir! Nas últimas semanas, por diversos motivos, tem vindo à conversa, com várias pessoas, as diferentes perspectivas da idade. De como olhávamos os adultos de 25 anos quando tínhamos apenas 5 ou 10, e os achávamos velhos. De como sentíamos os quarentões acabados na idade. De como observávamos os sexagenários como pessoas de uma época longínqua e resistentes ao passar do tempo. Nessas conversas, vinha-me constantemente à memória um poema de Mário Benedetti, que descreve perfeitamente aquilo que senti sobre a idade ao longo do tempo, de como a observo hoje... mas não exactamente como a imagino dentro de mais umas décadas... Sim... sou bem mais optimista e entusiasta em relação à percepção das coisas, e estou curioso sobre a forma como vou encarar a idade dentro de algumas décadas.... Aqui vos deixo esse belíssimo poema...
Há cerca de 30 anos, não sei precisar se em 1985 ou 1986, num trabalho de inglês, foi-nos indicado para escrevermos um texto livre sobre "o que é liberdade". A turma era composta por mais de 20 nacionalidades distintas, de todos os cantos do mundo. Foi uma experiência rica em aprendizagens lidar com tantas culturas diferentes ao longo de 3 anos.
Escrevi um texto que me pareceu adequado sobre a liberdade. Afinal, eu tinha vindo de um país que acabara de sair de uma ditadura pouco mais de 10 anos antes, com todos os desafios que se viveram nessa época sobre liberdade, impostos, nacionalizações, privatizações, corrupção, pressão social, etc. E eu, na minha inocência e inexperiência de vida, escrevi e expliquei de várias formas o que significava "liberdade" para mim. No final, a professora escolheu um texto. Era um simples, curto, e muito objetivo. Era um texto de um colega de turma, que ela leu e que, após terminar, nos silenciou por alguns momentos. Afinal, o verdadeiro sentido de "liberdade" só podia vir de alguém que efectivamente tinha experienciado a falta dela, pelo apartheid que viveu na África do Sul e por todos os desafios que isso implicou no país onde estávamos a viver naquele momento. Como é que um adolescente de 15 anos, de uma forma tão clara, objetiva e realista, deixa uma mensagem tão forte? Não me recordo exactamente do texto, mas recordo-me da emoção, da empatia que senti com ele naquele momento, e de relembrar o meu sentido de liberdade que me pareceu, naquele instante, tão fútil. Recordei esse momento hoje, ao ver um video sobre esta nova vaga de refugiados. A tua identidade é muito mais que aquilo em que acreditas, e pode adquirir muitas formas.
É o mesmo que dizer que podes ser ou estar muitas coisas diferentes a cada momento, sem te limitares a uma ou outra forma única. Se pudesses mudar uma palavra no teu discurso, que mudaria o teu estado, o estado da outra pessoa, o contexto e, por consequência, os teus resultados e os da outra pessoa... a tua vida seria, certamente, mais significativa do que é hoje. E a da outra pessoa também!
Ah... e podes mudar! ;) |
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