A imagem que os outros fazem de ti é apenas uma imagem... muito limitada, embora com acesso a informação privilegiada, pois tu dificilmente tens acesso às perspectivas exteriores de ti e à observação limpa dos teus mecanismos automáticos e inconscientes.
A imagem que pensas que os outros fazem de ti é... muito limitada, pois baseia-se naquilo que especulas sobre aquilo que os outros especulam sobre ti.
Em resumo, a imagem é o que é, nem boa nem má. É apenas uma imagem de um todo por descobrir e que vais explorando a cada instante numa experiência fantástica a que chamamos de vida.
Podes-te agarrar numa imagem e chamá-la de ti, e viver na sombra de uma identidade limitada...
...ou podes observá-la e apreciar as suas diferentes facetas de diferentes perspectivas, recriando-a a cada instante numa nova identidade, de acordo com o que sentes e daquilo que verdadeiramente entendes como importante para ti, com autenticidade, com o teu sentido de ser, com a intensidade das emoções que vives, com a certeza daquilo que escolhes a cada instante, com o amor que entregas e recebes a cada momento.
É uma escolha, e as imagens que crias de ti são... apenas imagens passageiras nesta película real.