- O que é "liberdade"?
- O que significa "liberdade"?
- Onde fica a livre expressão (visual, verbal, espiritual, política, estética, etc.)) de cada pessoa?
Depois de ter visualizado um video de um suposto julgamento público com um desfecho violento, pergunto-me...
- O que é "liberdade"? - O que significa "liberdade"? - Onde fica a livre expressão (visual, verbal, espiritual, política, estética, etc.)) de cada pessoa? Lembra-te que as coisas mais bonitas saem muitas vezes das coisas menos prováveis.
Por exemplo, é disto que saem pérolas... Há formas de encontrares o teu caminho... podes-lhe chamar propósito, sentido de vida, intenção maior, a tua cena.
Todas essas formas resultam num processo muito simples... ...escutando o teu coração! Depois, usa a tua mente para concretizares aquilo que sentes. Em vários momentos da tua vida, ora te encontras em alinhamento com o teu ser, o teu interior, a tua natureza, a tua essência, ora te encontras em desalinhamento. Tu sabes quando te encontras em cada um desses momentos, pelo que sentes em relação a ti e aos resultados que estás a ter. E aquilo que podes fazer em ti, contigo, sobre ti, faz toda a diferença. "Se não há solução para o problema, então não percas tempo a preocupares-te com isso. Se houver uma solução para o problema, então não percas tempo a preocupares-te com isso." ~ Dalai Lama Quando te confrontas com um resultado de que não gostas, indesejado, que não funciona para ti, podes-te deparar com um de dois tipos de perguntas:
A primeira pergunta leva-te, normalmente, a novas estratégias, pois o teu foco é orientado ao processo, à mecânica que te levou àquele resultado, ao comportamento que gerou ou contribuiu para esse resultado. Dessa forma, percebes aquilo que podes fazer diferente para obteres novos resultados ao encontro daqueles que queres ver na tua vida. Por norma, é um estado de causa, em que te responsabilizas pelo processo e pelos teus resultados. A segunda pergunta leva-te, normalmente, à justificação do resultado, o que na maioria das vezes te afunda cada vez mais nos teus estados derrotistas, potencialmente deprimentes, e onde as novas estratégias são escassas pois são tipicamente estados emocionais de poucos recursos. No primeiro caso, estás em efeito, sentes-te sem qualquer responsabilidade sobre o processo e, provavelmente, uma vítima dos teus resultados. A observação está no exterior, nos eventos externos, nas outras pessoas, em tudo aquilo que está fora do teu âmbito de controlo.
No segundo caso, observas o teu comportamento que é, na verdade, a única coisa sobre a qual podes operar e aplicar alterações. Ou seja, o contexto não depende de ti e, quanto muito, podes influencia-lo, minimamente, nalguma direcção. O comportamento, por outro lado, é mais operável e encontra-se mais dentro da tua esfera de controlo. Logo, podes aplicar alterações no teu comportamento para obteres resultados diferentes e, potencialmente, os resultados que queres ver na tua vida. Isto é suficiente? É um excelente começo. Eu diria que, para aumentares ainda mais os teus resultados, talvez possas, também, observar o teu alinhamento interno. Normalmente observamos as nossas características menos satisfatórias, como por exemplo:
Tanto a avaliação "Isto é mau" como a pergunta "Porque sou assim" reforçam o lado menos positivo de qualquer dessas características. E as respostas normalmente são condicionadas pela qualidade das perguntas que colocamos. "Isto é mau!" É uma avaliação que pode ser aplicada num dado contexto em que o resultado do comportamento não era o desejado. Então, avalia-se o comportamento como mau. Pior, assume-se que o comportamento é mau em qualquer circunstância. Ao invés de uma avaliação absoluta, talvez possas afirmar algo do género:
"Porque sou assim?" Esta é uma pergunta para a qual o teu sistema vai encontrar respostas, mesmo que falaciosas. O teu sistema vai sempre justificar o lado positivo da pergunta. Logo, se perguntas porque é assim, o teu sistema não te vai contrariar, e vai encontrar respostas que reforcem o ser assim. Ou seja, és assim porque... Ao invés de perguntares "Porquê", experimenta perguntar "Como". Por exemplo, como é que fazes para:
Outra perspectiva é observares o que esse comportamento poderá significar. Por exemplo, o que significa perder o foco? Será que procuras diversidade? Será que procuras emoções diferentes? Será que tens uma tendência natural para a criatividade? Será que sentes não ter tempo a perder com coisas que já conheces? Observa o lado positivo desse mesmo comportamento, e em que contextos esse mesmo comportamento te pode ser útil e trazer os resultados que queres ver na tua vida. Todos nós temos diferentes características e em doses variáveis. É ao aceitarmos essas características e ao aprendermos a lidar com elas, a usa-las devidamente e a integra-las no nosso dia-a-dia, que podemos melhor atingir os nossos objetivos. Ou seja, em vez de recriminares os eus comportamentos e os recusares (ou lutares contra eles), aceita-os, abraça-os e aprender a usa-los nos seus devidos contextos. Relaxa... está tudo bem contigo! ´Es uma pessoa perfeitamente normal. O dia estava solarengo, mesmo a convidar para um longo passeio. Os pássaros cantarolavam e a manhã adivinhava um longo dia de sol quente e paisagens coloridas. Juntos, combinaram explorar aquela montanha lá longe que desde há algum tempo os chamava para uma visita, mesmo lá em cima, no topo do mundo. O objectivo: uma regalada petiscada lá no alto, com vista sobranceira sobre a planície. Prepararam o farnel, meteram-se no carro e lá se fizeram à estrada. Pelo caminho falavam, brincavam e se divertiam muito. Paravam algumas vezes para apreciar paisagens ou simplesmente namorar, e reforçavam a vontade de chegar lá no alto. O tempo estava deslumbrante, os pássaros cantarolavam e as flores encantavam. Chegados ao entroncamento de acesso ao topo sorriram, entre-olharam-se e assentiram no caminho a seguir. A estrada subia, subia, subia… e a temperatura baixava. A conversa começava a centrar-se cada vez mais no destino. Será assim, será de outro jeito, quando se lá chegar a vista vai ser única e maravilhosa. Na distracção do que há-de ser, deixaram de olhar para o que era. Já não se parava para apreciar uma paisagem, para namorar ou falar do que sentiam a cada momento. Apenas uma coisa importava: chegar ao destino, e que maravilhoso destino os aguardava. Aí sim, seriam tudo o que poderiam ser. Por fim, passado muito tempo de conversa do que há-de ser, veio o aborrecimento. O foco no destino era demasiado forte, a tensão sentia-se a cada palavra e a cada gesto. E no silêncio do passeio, deram-se finalmente conta de que a estrada se tornara mais estreita, que o precipício já ia alto, o tempo estava cinzento, e que mais nada haviam partilhado um com o outro. - Não importa, a estrada é suficientemente larga, ainda cabem quase dois carros! E esse cinzento… algumas nuvens de passagem com certeza. Quando lá chegarmos, teremos uma vista deslumbrante, e teremos motivos para sorrir! Assim continuaram estrada acima, precipício de um lado, rochedo vertical do outro, e o tempo a arrefecer e tornar-se mais pesado. Passado algum tempo seguiam calados, ansiosos pelo destino. Ouvia-se a brisa lá fora, a respiração suspirada, algumas pedras a rolarem precipício abaixo, enquanto o motor do carro se esforçava por continuar a subir. A certa altura pararam. A estrada não seria muito mais larga que os eixos do carro, estavam envolvidos num nevoeiro gélido, e não havia meio de saber se ainda faltava muito, se pouco. Olharam-se, receosos por dentro, confiantes por fora. Cada um, no seu íntimo, inclinava-se para desistir, e nenhum deu parte fraca. Para a frente é o caminho, e não seria uma estrada estreita que os faria voltar atrás. Continuaram, com o motor a esforçar-se cada vez mais e as rodas a roçar o abismo. Mais à frente, com curvas à esquerda e outras à direita, tornava-se cada vez mais difícil de virar...
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Sobre este blog...Arquivo de textos, ideias ou sugestões, sobre tudo e sobre nada, e que poderão ser usados e comentados. Sobre mim?Pode consultar um resumo do meu percurso aqui, ou questionar-me sobre algo em específico através de um dos meus contactos.
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