Interessante, não é?
No fundo, operamos com base numa teia de crenças, algumas ainda em forma de opinião enquanto que outras em total convicção, que usamos para navegar nesta coisa que é a vida do dia-a-dia. E essa teia de crenças, ora opiniões ora convicções, ajudam-nos a lidar com os contextos de forma a prosseguirmos o nosso rumo, cada um à sua maneira.
Até aqui, tudo bem. Se tudo é uma questão de crenças, como por exemplo o o "ter" de respirar para viver, e isso nos ajuda a prosseguir nesta coisa da vida, que mal tem isso? Na minha perspectiva, nada! Aliás, até isto que escrevo é uma declaração de várias crenças, e sinto-me optimamente com isso.
A questão é quando essas as crenças se tornam impeditivas de chegarmos onde queremos chegar, ou, de alguma forma, nos causam situações de desconforto, frustração ou até revolta, de entre outros estados emocionais que podemos considerar, num determinado contexto, inadequados.
"Não posso porque já não tenho idade", "Ganhar dinheiro é duro", "É preciso sofrer muito para se ser alguém" ou "Eu nunca tenho sorte" são apenas pequenos exemplos de crenças que, nalguns momentos, podem limitar o progresso nalguma direcção desejada.
É quando essas crenças nos fecham que podemos repensar a estrutura à qual escolhemos nos agarrar para viver, e podemos questionar, desconstruír, e criar novas crenças que abram possibilidades para o que queremos concretizar. E isso não garante a concretização do que queremos, mas certamente abre espaço a novas estratégias e comportamentos que ajudam a promover os resultados que tanto desejamos.
Se não acreditas nisto e te sentes bem com isso, está tudo bem.
Se acreditas nisto, talvez possas criar, agora, novas possibilidades na direcção do que queres viver na tua vida.
Pessoalmente, estou "crente" de que tu... sim, tu, tens todos os recursos de que precisas para lá chegar.