~ Henry Ford
Efectivamente, há uma diferença entre aquilo que as pessoas dizem querer, e aquilo que acabam por escolher. O motivo encontra-se relacionado com algo mais profundo que a simples racionalidade ou um sentido desejo... há algo na nossa forma de estar que nos leva a escolher fazer coisas que o simples desejo ou a pura lógica racional nos dita.
Isto é válido para, literalmente, toda e qualquer situação, na vida pessoal e profissional. No desenvolvimento de produtos e serviços, nas campanhas de marketing, no que colocamos no carrinho de compras, nos actos mais básicos e comuns como fumar, correr, dançar ou beber.
As nossas auto-impostas limitações (crenças e valores), o conhecimento (limitado) que detemos sobre determinada coisa, a capacidade criativa (ou falta dela) levam-nos a escolher determinada coisa até que algo disjuntivo surge à nossa frente. E isto é apenas a superficialidade óbvia da situação.
A descoberta de como tudo isto acontece esconde-se atrás do nosso comportamento, que tantas vezes descuramos e do qual nem damos conta. A forma como processamos a informação, as associações que estabelecemos entre coisas distintas, o significado inconsciente que atribuímos a cada coisa, são preciosas pistas para definirmos o que efectivamente queremos a cada momento. E se queres vender, seja uma ideia, um produto ou um serviço, há que dar atenção a estes valiosos pormenores. Se queres mudar alguma coisa em ti, são estes os pontos aos quais deves dar a máxima atenção.
Talvez a primeira abordagem se centre no treino de cavalos mais rápidos. Mas se observarmos o que está a sustentar este pedido, facilmente descobrimos que a rapidez é o que se pretende atingir, através de cavalos ou qualquer outro meio. E esta é a diferença entre a inovação incremental e a inovação disruptiva.
“As pessoas não sabem o que querem, até lhes mostrarmos.”
~ Steve Jobs