Mesmo que seja à sua revelia ou conhecimento. Tens em ti todo o amor e boas intenções. Afinal, tu amas aquela pessoa, desejas e queres o melhor para ela, e acreditas mesmo que aquilo é o melhor para ela.
E... não é!
Nota bem... aquilo que achas ser o melhor está de acordo com as tuas crenças, a tua experiência de vida, a tua noção da realidade. O que a outra é, é muito diferente de ti, mesmo que com inúmeros pontos em comum. A única pessoa que sabe o que é melhor para ela, é ela... mesmo que como consequência das suas escolhas pessoais esbarre contra um muro. E até isso pode ser a melhor coisa na sua vida.
Sugestão?
Sim... apoia, aconselha (deixando bem claro que esse conselho é apenas a tua perspetiva), acompanha, e está presente. Trata de ti, dando o exemplo. Se não fores capaz de estar presente, afasta-te.
Se queres ter uma boa relação com essa pessoa, dá-lhe espaço e liberdade de fazer as suas próprias escolhas, seguir o seu próprio caminho. Só assim terás uma verdadeira conexão, livre, aberta e incondicional. E fala de ti, dos teus limites e aspirações. Partilha abertamente, sem julgamentos, e ouve abertamente, sem julgamentos. Lembra-te: Não há errados nem certos. Cada coisa é o que é!
Haverá relacionamento mais forte e duradouro que aquele livre de dependências e obrigações?
Parece-me que é aí mesmo que nasce uma intensa conexão.
Como lidas com os teus relacionamentos pessoais?