Mas isso agora não interessa nada.
Nunca liguei muito às histórias que as óperas representam, com algumas excepções.
Quando a minha curiosidade me leva a procurar a história de uma ópera, algo acontece à forma como passo a ouvir e a sentir as vozes, os coros, as melodias instrumentais, os silêncios... e normalmente prefiro a magia antes sentida. Aquela que cria imagens e enredos na minha imaginação, somente pelos sons captados.
Então, passo por um período de "esquecimento", até retornar a um estado semelhante ao inicial.
Mas nunca é igual. Mesmo que nunca chegue a saber da história. Ao longo do tempo, e a cada momento, a percepção muda, e assim os sentimentos. É mais ou menos como em outras coisas do dia-a-dia... nunca é igual, e será sempre uma primeira vez...