Em que é que esta diferença nos afecta?
Ao iniciar um novo projecto... uma empresa, um produto, um serviço, há um grande dispêndio de recursos. Investe-se energia, tempo, dinheiro... e se as coisas forem feitas da forma certa, conclui-se o projecto com elevada qualidade. O produto ou serviço é exemplar, a documentação está completa e em ordem, as campanhas de marketing estão impecáveis, os recursos foram correctamente utilizados e gera-se uma certa sensação de perfeição. Contudo, será que se fizeram as coisas certas?
Há um equilibrio que é necessário manter, e este equilíbrio determina o sucesso de qualquer projecto. Há que fazer as coisas da forma certa, seja o que for que determine "a forma certa"... e há que também ter a noção do que é a coisa certa a fazer.
Um dos motivos porque tantos projectos falham é precisamente por pecarem na coisa certa. Será que os potenciais clientes querem mesmo esse produto ou serviço? Vai realmente resolver um problema que os clientes têm? É relevante para os clientes? Os clientes identificam-se com o produto ou serviço? Os clientes sentem essa necessidade agora?
A coisa certa vai precisamente ao encontro dessas necessidades. É onde entra a eficácia. Sem eficácia, não há eficiência que sobreviva. Curiosamente, sem eficiência, a eficácia dificilmente sobrevive muito tempo. Da mesma forma, tudo o que fazemos, quer pessoal quer profissionalmente, requer um equilíbrio entre eficácia e eficiência. |