- "Isso faz mal!"
O meu primeiro pensamento foi "Não foi isso que li nalguns artigos especializados, escritos por nutricionistas e investigadores, e baseados em estudos recentes." Senti vontade de justificar a minha opção e também de questionar em que se baseava aquela afirmação tão convicta e tão diferente da minha, fazendo com que a minha opção estivesse completamente errada face à minha intenção.
Mas não o fiz, porque logo outra voz se fez ouvir na minha cabeça, perguntando-me:
- "Em que outros momentos alguém partilha algo contigo, e tu de imediato fazes afirmações do mesmo género?"
Deixei-me ficar em silêncio, deixei a afirmação passar, e senti-me sereno.
Moral da história: Vou passar a afirmar menos, e a questionar mais.
Afirmar menos porque aquilo em que acredito é somente aquilo em que acredito.
Perguntar mais pois posso aprender com as crenças dos outros, sobre eles e sobre as minhas próprias crenças. E vou continuar a partilhar aquilo em que acredito, sem impôr, sem afirmar que "É assim!"... simplesmente dizendo que, para mim, tem funcionado assim. E cada um segue aquilo em que acredita, e está tudo bem.