Por exemplo, algumas (e cada vez mais) pessoas criticam o Facebook com afirmações como "é uma ferramenta negativa", "é uma demonstração de vidas falsas" ou "aquela gente é só vidas perfeitas e felizes e no fundo são uns tristes e frustrados". São afirmações que resultam, provavelmente, da observação de certas e determinadas partilhas que geram essas interpretações e avaliações, depois generalizadas.
Mas o Facebook, e continuando neste exemplo (poderíamos estar a falar de qualquer outra coisa) é apenas uma ferramenta onde milhões de pessoas partilham, sim, as suas frustrações, raiva e tristezas, algumas criam "falsas identidades" ou partilham vidas fictícias ou desejadas, mas é também uma ferramenta onde milhões de outras pessoas partilham as suas alegrias, pequenos momentos, promovem contactos de outra forma mais distantes, promovem ideias, movimentos e serviços, inspiram e/ou ajudam outras pessoas. Ou seja, é uma ferramenta como outra qualquer, e que é usada de formas distintas por uns e por outros.
Por outras palavras, é mais ou menos como um encontro de ex-alunos da escola e que já não vês há 5, 20 ou 50 anos. Uns são sinceros, outros nem por isso. Uns partilham alegrias e outros partilham tristezas. E o problema não é a reunião em si, mas sim a forma como se lida com isso e com quem de escolhe relacionar-se nesses contextos. Ou seja, e voltando ao exemplo do Facebook, escolhe com quem te relacionas e escolhe a forma como queres lidar com cada contexto. Limpa o teu feed de notícias!
Em que outros contextos sentes que poderias beneficiar de uma "limpeza de notícias"?