Na minha perspectiva, nenhuma destas ações promove uma verdadeira ligação com a pessoa. Embora possa ser agradável receber o elogio (eu, pelo menos, gosto de quando em vez) e que incentivem a reforçar comportamentos "bons" (seja lá o que "bom comportamento" signifique), a verdadeira essência não está a ser atendida. Adicionalmente, quer o elogio quer a crítica pouco acrescentam de valor ao desenvolvimento individual.
O comportamento, sendo a única parte visível, é apenas o reflexo de algo invisível e inatingível aos outros. E por vezes, nem a própria pessoa tem uma noção clara das motivações do seu próprio comportamento.
Elogiar... criticar... julgar por vezes pode ser a única forma que encontramos de exprimir o que sentimos em relação ao comportamento observado. Ou seja, mais um comportamento. Mas mais eficaz que isso, é ajudar a pessoa a ligar-se à essência do seu comportamento (se considerares útil e apropriado, claro). Assim como nós também nos podemos ligar à essência dos nossos comportamentos... sem julgamentos, sem tretas, sem justificações. E é nessa ligação que encontramos a melhor forma de nos exprimirmos, alterando ou não os comportamentos, adequando-os aos contextos e intenções, e melhorando a nossa autenticidade... não de uma forma forçada, correctiva... mas de uma forma natural, evolutiva e fluída.
Diz-se que quem vê caras não vê corações.
Parece-me apropriado adaptar para "quem vê comportamentos não vê corações".
Deixa fluir!