Depois, surge a ideia do pensamento, o acto consciente de pensar sobre a coisa. É então que, de acordo com as tuas crenças, valores, experiências e todos os teus sentidos, começas a dar forma, significado e se geram determinados sentimentos. Essas são as histórias que contas a ti própri@ e aos outros. Sobre essas histórias, geras novos sentimentos. E em todo esse processo aplicas as tuas avaliações, os teus julgamentos e geras cadeias de sentimentos, e possivelmente novas histórias.
Lembra-te que tudo isso são construções da tua mente. Nenhuma dessas histórias tem a haver com a coisa em si, o pensamento original. Esse pensamento continua intacto. Na verdade, passou num ápice. A sua existência foi fugaz e, na sua essência, é inerte. Tu, por outro lado, ficaste pres@ à história que criaste de forma mais ou menos consciente. Criaste um mundo de ideias e sentimentos e permitiste-te distrair com todas essas conjecturas, confundindo-as com a coisa original, e crias uma realidade só tua julgando-a universal.
Além dessas histórias fantásticas que criaste com o teu magnífico acto de pensar, existem muitas outras possibilidades. Imagina que tinhas escolhido um significado diferente, construído diferentes conjeturas e, com isso, obtido sentimentos alternativos. Como seria o teu dia nesse caso? E que novas possibilidades te trariam estas novas histórias?
Admirável novo mundo?
Existe a plasticina. Aquela matéria moldável a partir da qual podes construir formas diversas. E podes construir as formas que entenderes. Uns constroem bonecos tristes e escuros enquanto que outros bonecos coloridos e felizes. Uns constroem muros, e outros constroem pontes.