Não me refiro a delirios ou qualquer espécie de esquizofrenia. Não me refiro a qualquer tipo de desvio comportamental clinico ou de insanidade mental.
Insanidade é basearmo-nos na crença de que a realidade é palpável, tangível, 100% assimilável de alguma forma. Isso sim, seria, será, ou já é, um autêntico desequilíbrio, delírio. Só não vou considerar como um desvio dado que, alucino eu, a maioria das pessoas deliram que a realidade é aquilo que vêm, agarram, ouvem, cheiram e saboreiam.
Desculpa a frontalidade e a audácia destas afirmações. E se te apazigua de alguma forma, eu incluo-me assumidamente no mesmo grupo.
A realidade vai muito além do que percepcionamos, e poderíamos iniciar aqui uma troca de ideias interessantíssimas sobre esse assunto. Ao invés disso, e baseado na minha crença de que a realidade é inatingível e, consequentemente, qualquer percepção de realidade é igualmente válida, gostaria de deixar aqui umas notas que considero úteis:
Com base neste valor, não só és especial, como todas as pessoas que te rodeiam são especiais, e quer tu quer quem te rodeia, merece ser amado incondicionalmente. Por isso, deixa-te de histórias e ama-te, ama, e vive livremente esse amor. Sabemos o que somos, mas não o que podemos ser, respondeu Ophelia ao seu Rei, na obra Hamlet de William Shakespeare Ao recebermos nova informação podemos. na prática, aceder a novos recursos e possibilidades. Se estivermos abertos a receber nova informação, limpa de avaliações e julgamentos, conseguimos extrair dessa informação novas perspectivas que nos fornecem novas possibilidades. E com novas possibilidades podem ser gerados novos comportamentos e novos resultados. Com novos resultados pode-se criar um novo ciclo. Um novo ciclo pode... criar uma nova vida. O que achamos que somos é passado. Aquilo que podemos ser depende. essencialmente, da nossa capacidade de nos libertarmos, não do passado, e sim das amarras que criamos com as identidades que criamos a cada momento. O passado é uma fonte inestimável de experiências e aprendizagens, mas não nos define. As identidades que geramos com base naquilo que fazemos, as nossas profissões, os nossos hobbies, os nossos relacionamentos, sejam estes menos ou mais constantes ao longo das nossas vidas, são rótulos que nos atribuímos que nos podem possibilitar nuns momentos e limitar noutros. Ter esta consciência e adoptar identidades diferentes a cada momento pode ser potenciador de resultados extraordinários. A tua identidade é aquilo que escolheres ser, e muito mais que isso, e podes assumir diferentes identidades de acordo com aquilo que pretendes concretizar na tua vida. Que a Força esteja Contigo, assim disse Yoda. A força está, literalmente, contigo! Vive-a, usa-a, experiencia-a em todas as suas manifestações. Na tua criação, recebeste acesso a uma fonte de energia inesgotável e que te proporciona toda a resiliência de que necessitas, toda a capacidade de te reabilitares após um desgaste, toda a possibilidade de te superares. Este é o presente da tua magnífica existência, e podes colocá-lo ao teu serviço sempre que o decidas fazer. Quando não mais conseguimos mudar uma situação, somos desafiados mudarmo-nos a nós próprios, concluiu Viktor E. Frankl. Sendo a aquilo a que chamamos de realidade uma mera percepção da mesma, e que existem múltiplas percepções da mesma realidade (potencialmente tantas quantos os seres vivos existentes) então tal significa que a nossa percepção da realidade é tão válida como a percepção de realidade de outra pessoa, e que é possível alterar, mudar, essa mesma percepção. Portanto, excelentes notícias. É que, se a nossa percepção da realidade fosse efectivamente a realidade, estarias condenados à mesma. Como, aparentemente, a nossa percepção da realidade é apenas uma demonstração subjectiva da realidade, quer dizer que podemos adoptar qualquer outra percepção, demonstração, que enriqueça a nossa experiência e nos proporcione melhores resultados. Ajuda as pessoas a atingirem todo o seu potencial. Aborda-as a desempenhar algo positivo, escreveu Kenneth H. Blanchard em "The One Minute Manager" Até agora, sempre que observo pessoas em elevada auto-estima, verifico que são capazes de grande criatividade, energia e de elevada produtividade. Ao sentirem-se válidas, aceites pelo que são e tal como são, tornam-se capazes de criar feitos fantásticos nas suas vidas e nas suas diferentes actividades. Neste sentido, podemos contribuir para esse estado ao aceitarmos as pessoas tal como são, pois o seu comportamento é tão válido quanto o nosso. Podemos abordá-las e elogiar os seus feitos quando observarmos bons resultados, e contribuir para a criação de um ciclo de melhoria de desempenho a cada momento. Lembras-te de como te sentiste quando recebeste uma autêntica e simpática palmada nas costas por "bom comportamento"? Com que energia desempenhaste as tuas ações seguintes? Provavelmente, uma energia positiva e possibilitado de novas ações ou soluções. Todos os procedimentos devem ser desenhados para aumentar a escolha - um dos princípios operacionais da Programação Neuro Linguística Mesmo quando tudo parece indicar o contrário, temos sempre escolhe. Sempre? Na minha crença de que não existem certezas absolutas, esta afirmação ganha especial atenção do meu sentido crítico. Ainda assim, sou evado a afirmar que, neste plano de existência, existe "sempre" escolha para as nossas ações e comportamentos. É o mesmo que dizer que posso escolher os meus pensamentos e com isso influenciar os meus sentimentos, mudar o meu comportamento e obter diferentes resultados. A escolha é parte da nossa vida. E qualquer escola que faças é a escolha certa no momento em que a defines, pois acredito, também, que todos fazemos o melhor com os recursos que temos disponíveis a cada momento. Ao fazeres a tua escolha, certifica-te que a fazes por ti e de acordo com os teus valores e intenções. Observa o contexto, escuta os conselhos e decide por ti! Podes dizer que sou um sonhador, mas não sou o único. Espero que um dia te juntes a nós, e o mundo viverá como um único, cantava John Lennon no mágico ano de 1971. Não somos todos iguais, e somos todos parte do mesmo. Umas das magníficas maravilhas da vida é sermos todos diferentes. Nuns casos ligeiramente diferentes e, noutros radicalmente diferentes. E é nesta variedade de personalidades, feitios, formas de estar na vida, que criamos esta riqueza que nos eleva e leva mais longe. Podes-te unir com as pessoas numa base de semelhança, pois isso trás-te conforto e segurança, e podes-te unir às pessoas numa base de diferença, pois isso ajuda-te a aprender e a evoluir. É nesta partilha de semelhanças que reforçamos as nossas convicções, e é nesta partilha das diferenças que inovamos e crescemos. |
E nesses pressupostos encontramos certezas e vivemos segundo regras intransigentes. Ao observarmos que todas essas certezas e regras se encontram assentes em pressupostos, estas perdem todo o seu valor e consistência.
Nesse pressuposto... sim, porque isto é também um pressuposto, assume as tuas certezas e regras como tuas, aceitando que outras pessoas possam ter outras certezas e regras tão válidas quanto as tuas. Não são melhores. São igualmente válidas. Até aquelas que te parecem drasticamente distintas são igualmente válidas. E relaxa... o mundo dá para todos.