Não parece fidedigno, pois não?
Isso não invalida o que está a acontecer... apenas define a forma como te relacionas com isso.
Imagina que, em vez de interpretares e julgares, simplesmente observas. Imagina ainda que, em vez dessa perspectiva, te colocas noutra, e depois noutra e noutra ainda, como quem admira um monumento de vários pontos diferentes. Imagina que deixas de lado todas as experiências passadas que te estejam a condicionar a tua observação.
Será que acedes aos mesmos sentimentos?
Será que acedes a novos estados emocionais, a novos recursos internos, a novas formas de te relacionares com o que está a acontecer?
Então, talvez possas tirar partido disso mesmo, para teu benefício. Talvez possas agora concluir que o que está a acontecer não é assim tão relevante, ou sendo, que podes agir com eficácia e determinação na concretização do que consideras ser importante para ti.
Talvez, desta nova perspectiva, encontres aquilo que tanto procuravas sem encontrar.